quarta-feira, junho 22, 2011

Pensamentos

"Na Matemática, para saborear com prazer o fruto é preciso conhecer bem as suas raízes. "

Pensamentos

"Os sinais + e - modificam a quantidade diante da qual são colocados como o adjetivo modifica o substantivo." 
Cauchy

quinta-feira, junho 16, 2011

Conjuntos Numéricos


Os primeiros números conhecidos pela humanidade são os chamados Inteiros Positivos ou Naturais. Temos então o conjunto
IN = { 0, 1, 2, 3, ... }

Os números -1, -2, -3, ... são chamados Inteiros Negativos ou somente Inteiros. A união do conjunto dos números naturais com os inteiros negativos define o conjunto dos números inteiros que denotamos por
Z = { ± 1, ± 2, ± 3, ... }

Os números da forma m/n, n 0, m, n Z, são chamados de frações e formam o conjunto dos Números Racionais. Denotamos:
Q = { x | x = m/n, m, n Z, n 0}

Finalmente encontramos números que não podem ser representados na forma m/n, n 0, m, n Z, tais como √2 = 1,414 ..., p = 3,14159 ..., e = 2,71 ... . Estes números formam o conjunto dos Números Irracionais que denotaremos por Q’.

Da união do conjunto dos números racionais com o conjunto dos números irracionais resulta o conjunto dos Números Reais, que denotamos por
IR = Q Q’

Acima dos conjunto dos reais encontramos o conjunto dos Números Complexos é todo número que pode ser escrito na forma
C = a + b i
onde a e b são números reais e i é a unidade imaginária. O número real a é a parte real do número complexo C e o número real b é a parte imaginária do número complexo C, denotadas por:
a = Re(C)  e  b = Im(C)

Existe ainda uma extensão IH do conjunto dos números complexos C chamada de Quatérnios. Mais precisamente, o conjunto IH  é uma álgebra associativa formada pelos números da forma:

IH = 3 + 4 i – 5 j

Seguindo a reta, partindo dos IN, os conjuntos estão contidos entre si. Ex.:
IN Z Q IR C IH





Referência:
Flemming, Diva M; Gonçalves, Mirian B. Cálculo A – Funções limite derivação integração. - 5.ed. – São Paulo: Pearson Makron Books, 1992.
Site. Wikipédia. A enciclopédia livre. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/>. Acesso em: 06 jun 2011.

terça-feira, junho 07, 2011

Novas postagens a vista!

Galera, logo logo, postaremos matérias bem legais sobre cálculo.
Então aguarde, pois nossa equipe está quebrando a cabeça! =)






quarta-feira, junho 01, 2011

Você conhece o número mágico?

1089 é conhecido como o número mágico.
Veja por que:
Escolha qualquer número de três algarismos distintos: por exemplo, 632.
Agora escreva este número de trás para frente e subtraia o menor do maior:
 
632 - 236 = 396
 
Agora inverta também esse resultado e faça a soma:
 
396 + 693 = 1089  (o número mágico)
 
Aviso: antes que você me envie um e-mail dizendo que não funciona com determinados números, lembramos que devem ser usado três dígitos no cálculo. Exemplo:
 
574 - 475 = 099
 
099 + 990 = 1089


Fonte: http://giga-mat.blogspot.com/2011/05/curiosidades-matematicas.html

segunda-feira, maio 30, 2011

Análise Combinatória


Primeiro vídeo idealizado pela equipe "Os Capangas de Newton".

domingo, maio 29, 2011

Silvestre II - Papa matemático


Você sabia que já existiu um Papa matemático?

Gerbert d'Aurillac, monge beneditino e geômetra famoso, foi arcebispo de Ravena e subiu à Cátedra de São Pedro de 2 de abril de 999 até sua morte, em 16 de maio de 1003.Considerado um dos mais sábios do seu tempo, chamou-se Papa Silvestre II.
Foi um dos primeiros divulgadores dos numerais indo-arábicos na Europa Cristã e no Ocidente latino. 
Lecionou por alguns anos em Roma, depois em Reims, onde por uma década desenvolveu a parte mais produtiva e interessante de sua obra didática e cultural. Além da matemática, dedicou-se ao estudo da astronomia, física, bem como outras ciências, sob o domínio Muçulmano na Espanha.

"Sem os recursos da Matemática não nos seria possível compreender muitas passagens da Santa Escritura."
Santo Agostinho


Referências:
Site - Matematiques. "Papa matemático". Disponível em: < http://www.matematiques.com.br/conteudo.php?id=266>. Acesso em: 29 maio 2011.
Site - Wikipedia. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Silvestre_II >. Acesso em: 29 maio 2011.

Pensamentos

A História da Matemática – Parte 1

Por volta dos séculos IX e VIII A.C., a matemática engatinhava na Babilônia cultivada entre os escrivas responsáveis pelos tesouros reais.

Os babilônios e os egípcios já tinham uma álgebra e uma geometria, mas somente o que bastasse para as suas necessidades práticas, e não de uma ciência organizada, sendo que, apesar de todo material algébrico que eles tinham, somente podemos encarar a matemática como ciência, no sentido moderno da palavra, a partir dos séculos VI e V A.C., na Grécia.

Do ponto de vista de estrutura, a matemática grega se distingue da anterior, por ter levado em conta problemas relacionados com processos infinitos, movimento e continuidade. Os gregos fizeram-na uma ciência propriamente dita sem a preocupação de suas aplicações práticas.

As diversas tentativas dos gregos de resolverem tais problemas fizeram com que aparecesse o método axiomático-dedutivo, que consiste em admitir como verdadeiras certas preposições (mais ou menos evidentes) e a partir delas, por meio de um encadeamento lógico, chegar a proposições mais gerais.

As dificuldades com que os gregos depararam ao estudar os problemas relativos a processos infinitos (sobretudo problemas sobre números irracionais) talvez sejam as causas que os desviaram da álgebra, encaminhando-os em direção à geometria.

Realmente, é na geometria que os gregos se destacam, culminando com a obra de Euclides, intitulada "Os Elementos" e, assim, sucedendo Euclides, encontramos os trabalhos de Arquimedes e de Apolônio de Perga.

Arquimedes desenvolve a geometria, introduzindo um novo método, denominado "método de exaustão", que seria um verdadeiro germe do qual mais tarde iria brotar um importante ramo de matemática (teoria dos limites).

Apolônio de Perga, contemporâneo de Arquimedes, dá início aos estudos das denominadas curvas cônicas: a elipse, a parábola, e a hipérbole, que desempenham, na matemática atual, papel muito importante.

No tempo de Apolônio e Arquimedes, a Grécia já deixara de ser o centro cultural do mundo. Este, por meio das conquistas de Alexandre, tinha-se transferido para a cidade de Alexandria.

A 10 de dezembro de 641, cai a cidade de Alexandria sob a verde bandeira de Alá. Os exércitos árabes, então empenhados na chamada Guerra Santa, ocupam e destroem a cidade, e com ela todas as obras dos gregos. A ciência dos gregos entra em eclipse. Mas a cultura helênica era bem forte para sucumbir de um só golpe; daí por diante a matemática entra num estado latente.

Os árabes, na sua arremetida, conquistam a Índia encontrando lá um outro tipo de cultura matemática: a Álgebra e a Aritmética.

Os hindus introduzem um símbolo completamente novo no sistema de numeração até então conhecido: o ZERO. O que causa uma verdadeira revolução na "arte de calcular".

Dá-se início à propagação da cultura dos hindus por meio dos árabes. Estes levam à Europa os denominados "Algarismos arábicos", de invenção dos hindus.
 
Um dos maiores propagadores da matemática nesse tempo foi, sem dúvida, o árabe Mohamed Ibn Musa Alchwarizmi, de cujo nome resultaram em nossa língua as palavras algarismos e Algoritmo.

Alehwrizmi propaga a sua obra, "Aldschebr Walmakabala", que ao pé da letra seria: restauração e confonto. (É dessa obra que se origina o nome Álgebra).

A matemática, que se achava em estado latente, começa a se despertar.

"Zero, esse nada que é tudo."
Laisant



FONTE: “LISA - BIBLIOTECA DA MATEMÁTICA MODERNA : OLIVEIRA, ANTÔNIO MARMO DE.”

A História da Matemática – Parte 2

No ano 1202, o matemático italiano Leonardo de Pisa, cognominado de "Fibonacci" ressuscita a Matemática na sua obra intitulada "Leber abaci" na qual descreve a "arte de calcular" (Aritmética e Álgebra). Nesse livro Leonardo apresenta soluções de equações do 1º, 2º e 3º graus.

Nessa época a Álgebra começa a tomar o seu aspecto formal. Um monge beneditino da Alemanha, Jordanus Nemorarius já começa a utilizar letras para significar um número qualquer, e ademais introduz os sinais de + (mais) e - (menos) sob a forma das letras p (plus = mais) e m (minus = menos).

Outro matemático alemão, Michael Stifel, passa a utilizar os sinais de mais (+) e menos (-), como nós os utilizamos atualmente.

É a álgebra que nasce e se põe em franco desenvolvimento.

Tal desenvolvimento é finalmente consolidado na obra do matemático francês, François Viete, denominada "Algebra Speciosa", onde os símbolos alfabéticos têm uma significação geral, podendo designar números, segmentos de retas, entes geométricos etc.

No século XVII, a matemática toma nova forma, destacando-se de início René Descartes e Pierre Fermat.

A grande descoberta de Descartes foi sem dúvida a "Geometria Analítica" que, em síntese, consiste nas aplicações de métodos algébricos à geometria.

Pierre Fermat era um advogado que nas horas de lazer se ocupava com a matemática, desenvolveu a teoria dos números primos e resolveu o importante problema do traçado de uma tangente a uma curva plana qualquer, lançando assim, sementes para o que mais tarde se iria chamar, em matemática, teoria dos máximos e mínimos.

Vemos assim no século XVII começar a germinar um dos mais importantes ramos da matemática, conhecido como Análise Matemática.

Ainda surgem, nessa época, problemas de Física: o estudo do movimento de um corpo, já anteriormente estudados por Galileu Galilei.

Tais problemas dão origens a um dos primeiros descendentes da Análise: o Cálculo Diferencial.

O Cálculo Diferencial aparece pela primeira vez nas mãos de Isaac Newton (1643-1727), sob o nome de "cálculo das fluxões", sendo mais tarde redescoberto independentemente pelo matemático alemão Gottfried Wihelm Leibniz.

A Geometria Analítica e o Cálculo dão um grande impulso à matemática.

Seduzidos por essas novas teorias, os matemáticos dos séculos XVII e XVIII, corajosa e despreocupadamente se lançam a elaborar novas teorias analíticas, mas nesse ímpeto, eles se deixaram levar mais pela intuição do que por uma atitude racional no desenvolvimento da ciência.

Não tardaram as consequências de tais procedimentos, começando por aparecer contradições.

Um exemplo clássico disso é o caso das somas infinitas, como a soma abaixo:

S = 3 - 3 + 3 - 3 + 3...........

supondo que se tenha um nº infinito de termos.

Se agruparmos as parcelas vizinhas teremos:

S = (3 - 3) + (3 - 3) + ...........= 0 + 0 +.........= 0

Se agruparmos as parcelas vizinhas, mas a partir da 2ª, não agrupando a primeira:

S = 3 + ( - 3 + 3) + ( - 3 + 3) + ...........= 3 + 0 + 0 + ......... = 3

O que conduz a resultados contraditórios e, esse "descuido" ao trabalhar com séries infinitas era bem característicos dos matemáticos daquela época, que se acharam então num "beco sem saída'.

Tais fatos levaram, no ocaso do século XVIII, a uma atitude crítica de revisão dos fatos fundamentais da matemática.

Essa revisão se inicia na Análise, com o católico devoto e reacionário convicto da Ordem dos Jesuítas, matemático francês Louis Cauchy (1789 - 1857), professor catedrático na Faculdade de Ciências de Paris. 

Cauchy realizou notáveis trabalhos, deixando mais de 500 obras escritas, das quais destacamos duas na Análise: "Notas sobre o desenvolvimento de funções em séries" e "Lições sobre aplicação do cálculo à geometria".

Paralelamente, surgem geometrias diferentes da de Euclides, as denominadas Geometrias não euclidianas.

Por volta de 1900, o método axiomático e a Geometria sofrem a influência dessa atitude de revisão crítica, levada a efeito por muitos matemáticos, dentre os quais destacamos D. Hilbert, com sua obra "Fundamentos da Geometria" ("Grudlagen der Geometrie" título do original), publicada em 1901.

A Álgebra e a Aritmética tomam novos impulsos.

Um problema que preocupava os matemáticos era o da possibilidade ou não da solução de equações algébricas por meio de fórmulas que aparecessem com radicais.

Já se sabia que em equações do 2º e 3º graus isto era possível; daí surgiu a seguinte questão: será que as equações do 4º graus em diante admitem soluções por meio de radicais?

Em trabalhos publicados por volta de 1770, Lagrange (1736 - 1813) e Vandermonde (1735-96) iniciaram estudos sistemáticos dos métodos de resolução.

À medida em que as pesquisas se desenvolviam no sentido de achar tal tipo de resolução, ia se evidenciando que isso não era possível.

No primeiro terço do século XIX, Niels Abel (1802-29) e Evariste de Galois (1811-32) resolvem o problema, demonstrando que as equações do quarto e quinto grau em diante não podiam ser resolvidas por radicais.

O trabalho de Galois, somente publicado em 1846, deu origem a chamada "teoria dos grupos" e à denominada "Álgebra Moderna", dando também grande impulso à teoria dos números.

Com respeito à teoria dos números não nos podemos esquecer das obras de R. Dedekind e Gorg Cantor.

R. Dedekind define os números irracionais pela famosa noção de "Corte".

Georg Cantor dá início à chamada Teoria dos conjuntos, e de maneira arrojada aborda a noção de infinito, revolucionando-a.

A partir do século XIX a matemática começa então a se ramificar em diversas disciplinas, que ficam dada vez mais abstratas.

Atualmente se desenvolvem tais teorias abstratas, que se subdividem em outras disciplinas.

Os entendidos afirmam que estamos em plena "idade de ouro" da Matemática, e que neste últimos cinquenta anos tem se criado tantas disciplinas, novas matemáticas, como se haviam criado nos séculos anteriores.

Esta arremetida em direção ao "Abstrato", ainda que não pareça nada prática, tem por finalidade levar adiante a "Ciência".

A história tem mostrado que aquilo que nos parece pura abstração, pura fantasia matemática, mais tarde se revela como um verdadeiro celeiro de aplicações práticas.


"Os sinais + e - modificam a quantidade diante da qual são colocados como o adjetivo modifica o substantivo."
Louis Cauchy

FONTE: “LISA - BIBLIOTECA DA MATEMÁTICA MODERNA : OLIVEIRA, ANTÔNIO MARMO DE.”. Referência: http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/hm/page01.htm

sábado, maio 21, 2011

Pensamentos


"O grande arquiteto do Universo começa a parecer-nos um puro matemático."
James Jeans

quarta-feira, maio 18, 2011

A Fórmula é de Bhaskara?


Bhaskara (1114 – 1185)

Bhaskara nasceu em 1114 na cidade de Vijayapura, na Índia. Também era conhecido como Bhaskaracharya (Bhaskara, o professor). Ele não deve ser confundido com outro atemático indiano que tinha o mesmo nome Bhaskara e que viveu no século VII.

Naquela época, na Índia, os ensinamentos eram passados de pai para filho. Havia muitas famílias de excelentes matemáticos. O pai de Bhaskaracharya era astrônomo e, como era de se esperar, ensinou-lhe Matemática e Astronomia.
 
Bhaskaracharya tornou-se chefe do observatório astronômico de Ujjain – na época, o centro mais importante de Matemática, além de ser uma excelente escola de matemática astronômica criada pelos grandes matemáticos que ali trabalharam.

Bhaskaracharya foi um dos mais importantes matemáticos do século XII, graças aos seus avanços em álgebra, no estudo de equações e na compreensão do sistema numérico – avanços esses que os matemáticos europeus levariam séculos ainda para atingir. Suas coleções mais conhecidas são: Lilavati (A Bela) que trata de aritmética; Bijaganita (Extração de Raízes) que discorre sobre álgebra e contêm vários problemas sobre equações lineares e quadráticas com soluções feitas em prosa, progressões aritméticas e geométricas, radicais, ternas pitagóricas entre outros tópicos; Siddhantasiromani, dividido em duas partes: uma sobre matemática astronômica e outra sobre a esfera.

Seu livro mais famoso é o Lilavati, um livro bem elementar e dedicado a problemas simples de Aritmética, Geometria Plana (medidas e trigonometria elementar ) e Combinatória. A palavra Lilavati é um nome próprio de mulher (a tradução é Graciosa), e a razão de ter dado esse título a seu livro é porque, provavelmente, teria desejado fazer um trocadilho comparando a elegância de uma mulher da nobreza com a elegância dos métodos da Aritmética. Numa tradução turca desse livro, 400 anos depois, foi inventada a história de que o livro seria uma homenagem à filha que não pode se casar. Justamente essa invenção é que tornou-o famoso entre as pessoas de pouco conhecimento de Matemática e de História da Matemática. Parece, também, que os professores estão muito dispostos a aceitarem estórias românticas em uma área tão abstrata e difícil como a Matemática; isso parece humanizá-la mais.

Em suas obras podemos perceber que Bhaskara trabalhou com equações de segundo grau e formulou uma expressão que envolvia raízes quadradas:


Ele sabia que a equação x2 = 9 tem duas raízes, entretanto não parece ser verdade que tivesse encontrado a conhecida fórmula da resolução de equação do 2º grau ax2 + bx + c = 0 com a ¹ 0:


Na realidade até o fim do século XVI não se utilizava uma fórmula para obter as raízes de uma equação do segundo grau, simplesmente porque não existia a notação usual de hoje. A representação feita por letras, indicando os coeficientes, começou a ser desenvolvida a partir de François Viète.

O nome de Bhaskara relacionado a esta fórmula aparentemente só ocorre no Brasil. Não encontramos esta referência na literatura internacional. A nomenclatura “fórmula de Bhaskara” não é adequada, pois problemas que recaem numa equação do segundo grau já apareciam quase quatro mil anos antes, em textos escritos pelos babilônios, nas tábuas cuneiformes. Nesses textos o que se tinha era uma receita, escrita em prosa, sem uso de símbolos matemáticos, que ensinava como proceder para determinar as raízes em exemplos concretos, quase sempre ligados a relações geométricas.

Nem por isso devemos diminuir a fama de Bhaskara. Podemos até ressaltá-la ao indicar duas relações e que foram apresentadas pela primeira vez por ele:

sen(a + b) = sena.cosb + senb.cosa
sen(a - b) = sena.cosb - senb.cosa

Bhaskara obteve grande reconhecimento pelas suas importantes contribuições para a Matemática. Em 1207, uma instituição educacional foi criada para estudar o seu trabalho. Em uma inscrição medieval em um templo indiano podemos ler:

Triumphant is the illustrious Bhaskaracharya whose feats are revered by both the wise and the learned. A poet endowed with fame and religious merit, he is like the crest on a peacock.
 
Tradução livre: “Triunfante e ilustre professor Bhaskara cujas importantes realizações são reverenciadas pelos sábios e eruditos. Um talentoso poeta com fama e mérito religioso. Ele é como a crista de um pavão.”

Bhaskara morreu aos 71 anos de idade em Ujjain, Índia, em 1185.

"Aritmética e regra de três, Álgebra, porém são raciocínios perfeitos. O que é desconhecido aos perspicazes".
Bhaskara (1114 – 1185)

Referências:
Site - Matematiques."A Fórmula é de Bhaskara?". Disponível em: <http://www.matematiques.com.br/conteudo.php?id=600>. Acesso em: 18 maio 2011.
Site - Home Page de Matemática.Biografias. Disponível em: <http://hpdemat.vilabol.uol.com.br/Biografias.htm#b2>. Acesso em: 18 maio 2011.

Relógio de Matemático

segunda-feira, maio 16, 2011

Ele é um Monstro!!!!


"Eu sou um monstrooo!!!"
Marcelo Silvério


Fonte: <http://www.youtube.com/user/issalatay>.

domingo, maio 15, 2011

Lista de Cálculo - Resolução



Pela criatividade merecia pelo menos ½ !!!

Pensamentos

Teste suas habilidades




Super difícil!!!

Vai entendê???

Selo de aprovação

 
> Matemático, astrônomo e físico alemão.

> Conhecido como o príncipe dos matemáticos.

> Muitos o consideram o maior gênio da história da matemática.

> Seu QI foi estimado por psicólogos de cognição em cerca de 240.


Ele é Johann Carl Friedrich Gauss!!!




Gauss aprova este blog!!!

Matemática é Ciência? Ou Religião?



"A Matemática possui uma força maravilhosa capaz de nos fazer compreender muitos mistérios de nossa fé."
São Jerônimo

sexta-feira, maio 13, 2011

"Os Capangas de Newton"


O nono capítulo do livro “A Guerra do Cálculo” de Jason Socrates Bardi, traz o seguinte título: Os Capangas de Newton. De frente com este título várias suposições podem passar pela nossa mente criativa, tais como, homens fortemente armados fazendo a escota de Newton ou até mesmo, pessoas pagas para dar um coça no Leibniz. Mas, se tratando de Isaac Newton, não podemos falar de outra coisa que não seja um embate intelectual.

Em meados de 1700, a fama de Newton era muito grande no território britânico e em alguns países da Europa, e isto, despertou a admiração de muitas pessoas, incluindo, especialmente, duas pessoas, eram Nicolas Fatio de Duillier e John Keill, os que são denominados por Bardi, em seu livro, como “Os Capangas de Newton”.

Conta o autor, que nessa mesma época, ocorria um grande embate politico-monárquico para se definir a sucessão do reino da Grã-Bretanha.
Aproveitando algumas deixas, os dois foram incisivos e ferrenhos a defender e atribuir a autoria do Cálculo diferencial à Newton e mostrar que Leibniz não passava de um plágio.

Nos da equipe “Os Capangas de Newton” somos defensores da verdade, tão ferrenhos e incisivos quanto Fatio e Keill, mas em nenhum momento nossa intenção é atacar Leibniz ou qualquer outro autor.

A adoção deste nome vem da nossa interpretação e compreensão quanto ao livro “A Guerra do Cálculo” e do título do 9º capítulo, “Os Capangas de Newton”, em que, a nós, refere-se aos aliados intelectuais de Newton. Nós também nos colocamos com aliados intelectuais de Newton e não militantes extremistas newtonianos.

Todas a teorias tem um fundamento e uma logica validas, as quais devem ser estudas, analisadas, experimentadas e aperfeiçoadas, assim, podendo ser aplicadas.


Referências:
BARDI, Jason Socrates. A guerra do cálculo / Jason Socrates Bardi [tradução de Aluizio Pestana da Costa]. -  2. ed. - Rio de Janeiro: Record, 2010.

A Guerra do Cálculo


“No início do século XVII, Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716) e Sir Isaac Newton (1642-1726) estavam a ponto de entrar em guerra.” (BARDI, 2010).


Jason Socrates Bardi, autor de “A Guerra do Cálculo”, propõe-se a contar uma das mais interessantes histórias acerca da ciência, a saber, a briga entre Newton e Leibniz pelo reconhecimento da criação do Cálculo diferencial. Bardi descreve, desde o princípio, as vidas de dois grandes gênios, os quais, de maneiras aparentemente distintas, chegaram a uma mesma conclusão em relação aos estudos do Cálculo Diferencial.


A bibliografia é extensamente levantada, com dados interessantes e um bem resolvido encadeamento de fatos, pois Bardi busca antes um estilo limpo, e a descrição imparcial dos eventos. Preocupado em sublinhar fatores que potencializariam o conflito entre os séculos XVII e XVIII, a repetição de dados dentro do texto é constante, algumas informações são fornecidas em uma parte do texto, e, poucas páginas depois, elas se repetem, sem mudança de enfoque ou estilo, o que justificaria, em parte, um possível reforço de um evento descrito.

Leibniz e Newton tinham bastante coisas em comum quando adultos: ambos eram cientistas geniais, localizados numa encruzilhada da história onde o método experimental começava a se tornar difundido, estavam direta e indiretamente envolvidos com a politica monárquica da época. Graças a este último, os dois se aproximaram do poder, conseguindo, assim, buscar recursos para as ciências que tanto amavam.

Por amarem eloquentemente suas ciências, concentraram suas forças e vidas no que acreditavam, a tal ponto, que Newton morreu aos 80 anos virgem, e Leibniz não ficou muito atrás.

A grande discussão, gira em torno de quem haveria desenvolvido o estudo sobre o Cálculo Diferencial primeiro, pois, segundo documentos e testemunhas, Newton teria escrito suas primeiras ideias sobre o que chamará de “a ciência dos fluxos” entre 1665 e 1666, as quais viria a publicar bem mais tarde em 1704, no artigo Ótica; por outro lado, Leibniz, logo após concluir seus estudos (inciados 10 anos antes) publicou dois artigos entre 1684 e 1686, o qual denominou Cálculo (que vem do latin calculus – tipo de pedra usada pelos romanos para fazer contas). O fator determinante para desencadear esta guerra, é o fato, de que, por ter iniciado seus estudos antes de Leibniz, mas não ter publicado-os e, então, publicado-os depois de Leibniz, surgiram varias suposições, especulações, histórias e varias lendas, que vão desde plágio ao roubo de escritos e ideias.

Newton terminou seus dias como chefe da Casa da Moeda e passou por fases depressivas estudando alquimia, e Leibniz, por seu turno, se comprometeu a redigir a nada interessante saga da Casa de Brunswick. Para um homem que se adiantou a seu tempo, percebendo, por exemplo, insights nada triviais sobre geologia, como o alemão, ou para um homem que elucidou o mistério das órbitas, constando do currículo de física até hoje, como o inglês, é muito pouco.

Talvez as disciplinas de Cálculo e da própria matemática não fossem tão chatas se soubéssemos dos bastidores de sua criação, e dos problemas que eram de difícil resolução antes da invenção desta fenomenal ferramenta.


Referências:
BARDI, Jason S. A Guerra do Cálculo / Jason Socrates Bardi [Tradução de Aluizio Pestana da Costa]. - 2. ed. - Rio de Janeiro: Record, 2010.
GILVAS. "Jason Socrates Bardi: A Guerra do Cálculo". Publicado em: 23 abr. 2009. Disponível em: <http://gilvas.wordpress.com/2009/04/23/jason-socrates-bardi-a-guerra-do-calculo/>. Acesso em: 11 maio 2011.
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